Entomology Beginners
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<p><strong>Entomology Beginners</strong> <strong><em>(e-ISSN</em> 2675-9276)</strong> é uma revista brasileira dedicada à publicação em todas as áreas da Entomologia e Acarologia, em formato de comunicações breves em português, espanhol ou inglês.</p>Entomologistas do Brasilpt-BREntomology Beginners2675-9276<p><span style="font-weight: 400;">Entomology Beginners é publicada sob o modelo de Acesso Aberto (</span><em><span style="font-weight: 400;">Full O</span></em><em><span style="font-weight: 400;">pen</span></em><em><span style="font-weight: 400;"> Access</span></em><span style="font-weight: 400;">) e, portanto, são gratuitas para qualquer pessoa ler, baixar, copiar e divulgar</span><span style="font-weight: 400;">, nos termos da </span><a href="https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.en" target="_blank" rel="noopener"><strong>Creative Commons License - CC-By</strong></a><span style="font-weight: 400;">.</span></p>Biodiversidade de Arachnida e Myriapoda (Arthropoda) do leste Maranhense, nordeste do Brasil: subsídios para a Coleção Didática Zoológica da UFMA/Campus de Codó
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<p>Coleções biológicas são a base da pesquisa taxonômica, pois fornecem dados sobre a riqueza de espécies e diversidade biológica regionais. Espécimes depositados em coleções estão sistematicamente organizados e identificados, o que permite o conhecimento da biodiversidade, bem como o seu uso para fins educacionais. No município de Codó, no estado do Maranhão, na região Nordeste do Brasil, está localizado um dos campi da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e cuja região é conhecida pela grande abundância de Arecaceae, mas sem nenhuma unidade de conservação. Com o objetivo de subsidiar informações sobre a coleção didática do campus da UFMA, o presente estudo contribuiu com a organização de artrópodes dessa coleção, em especial os Arachnida e Myriapoda, além de fornecer informações sobre a ecologia e distribuição desses táxons na região. A região do povoado Amorim apresentou a maior riqueza de espécies, em especial da classe Diplopoda, e diversidade, enquanto o povoado de Bruacas apresentou a maior equitabilidade. As regiões de Amorim, Bacabinha e Bruacas apresentaram grande similaridade faunística. Ressaltamos que as áreas dos povoados nos quais foram obtidas as amostras de Arachnida e Myriapoda sofrem com o avanço de atividades extrativistas, o que pode acarretar a perda da diversidade biológica nas áreas ainda quase que inexploradas para a fauna. Assim, essas informações são importantes para atenuar essa subamostragem e subsidiar o conhecimento sobre a biodiversidade local.</p>Raylana Lira SilvaJacyelle Santos SilvaJosé Orlando de Almeida SilvaRodrigo Salvador BouzanAntonio D. BrescovitLuiz Felipe Moretti Iniesta
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2024-02-202024-02-205e066e06610.12741/2675-9276.v5.e066Larvas de Odonata (Insecta) em um trecho do rio Marambaia, ilha da Marambaia, Rio de Janeiro, Brasil: distribuição e preferência por substratos
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<p>Odonata é uma importante ordem de insetos hemimetabólicos com grande representação popular. As larvas são aquáticas e podem colonizar ambientes lóticos e lênticos. O objetivo deste estudo foi verificar a distribuição de larvas de Odonata em diferentes substratos, caracterizar o padrão de distribuição destas larvas e verificar a preferência por micro-habitat dos indivíduos em relação aos substratos em um trecho do Rio Marambaia, na Ilha da Marambaia, Rio de Janeiro. A Ilha da Marambaia está localizada na Baía de Sepetiba sendo uma importante área de Mata Atlântica preservada, que se encontra sob jurisdição do corpo de Fuzileiros Navais. Coletas mensais foram realizadas entre os meses de julho/2018 a junho/2019, em três áreas de 100 m, ao longo de um trecho contínuo de 1 km. Coletas manuais foram realizadas em cinco diferentes substratos: areia, folhiço de fundo, folhiço retido, rocha fixa e rocha rolada. Foram coletadas 154 larvas, identificado e distribuído em seis famílias e seis gêneros: <em>Limnetron</em> (Förster, 1907) (Aeshnidae) (n = 14), <em>Argia</em> (Rambur, 1842) (Coenagrionidae) (n = 105), <em>Brechmorhoga</em> (Kirby, 1894) (Libellulidae) (n = 5), <em>Progomphus</em> (Selys, 1854) (Gomphidae) (n = 7), <em>Heteragrion</em> (Selys, 1862) (Megapodagrionidae) (n = 18), <em>Perilestes</em> (Selys, 1862) (Perilestidae) (n = 5). O trecho com maior abundância foi o Trecho 2. <em>Argia</em> foi o gênero mais abundante (68,2% das amostras) e a sua preferência foi pelo substrato rocha; <em>Heteragrion, Limnetron</em> e <em>Perilestes</em> demonstraram ter preferência por substratos com folhiço; <em>Brechmorhoga</em> e <em>Progomphus</em> por substratos com areia, corroborando com dados citados na literatura.</p>Karoline Oliveira de SouzaAntônio Igor Vieira BernardoArize Duarte VieiraEvaldo Alves Joaquim JuniorGisele Luziane de AlmeidaJéssica Furtado de AndradeLeandro Ferreira GouvêaRachel Amaro de SouzaFernanda Avelino-Capistrano
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2024-10-012024-10-015e070e07010.12741/2675-9276.v5.e070Registro de Megasoma typhon typhon (Olivier, 1789) (Coleoptera, Melolontidae Dynastinae) em perímetro urbano próximo ao Parque Natural Municipal da Taquara, Duque de Caxias – RJ
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<p>O presente estudo apresenta o aparecimento de espécimes do besouro <em>Megasoma typhon</em> <em>typhon</em> (Olivier, 1789) (Melolonthidae, Dynastinae), em uma área urbana privada próxima ao Parque Natural Municipal da Taquara, em Duque de Caxias, RJ. A espécie se distribui pelo Novo Mundo, encontrado especialmente na Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica. Durante maio de 2022, um macho adulto foi avistado próximo a edifícios administrativos de uma empresa na região, possivelmente atraído por luzes artificiais e por consequência do avanço do desmatamento. O besouro foi observado e medido, porém não foi coletado. Em junho de 2023, foi encontrada uma fêmea morta da mesma espécie no mesmo local, indicando a recorrência da espécie na região. A fêmea foi coletada e depositada no Museu de Entomologia da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (MELEF-UENF). O artigo destaca a importância de estudar mais a fundo a biologia e o comportamento das espécies do gênero <em>Megasoma Kirby, 1825 </em>e a necessidade de projetos de conservação para evitar o descontrole populacional e a extinção. Também é apontado a crescente presença dessas espécies em áreas urbanas devido à fragmentação de seus habitats naturais e destaca a importância de coletar dados mais detalhados para uma melhor compreensão da biologia e da conservação dessas espécies.</p>Jacqueline Monteiro Correia CruzPaschoal Coelho GrossiBruno Clarkson
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2024-02-282024-02-285e067e06710.12741/2675-9276.v5.e067Presença de adultos de Cyclocephala verticalis, 1847 (Coleoptera: Scarabaeidae: Dynastinae: Cyclocephalini) em botões florais de Nymphaea amazonum Mart. & Zucc.
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<p>A polinização de plantas pelos insetos é bem conhecida pela comunidade científica e pela população. Porém, é comum quando se fala em polinização que se pense logo nas abelhas. Aqui observamos besouros <em>Cyclocephala verticalis</em> Burmeister, 1847 (Coleoptera: Scarabaeidae: Dynastinae: Cyclocephalini) em botões florais de <em>Nymphaea amazonum</em> Mart. & Zucc.. Nosso objetivo é relatar a presença de besouros terrestres em plantas aquáticas. Observamos 11 indivíduos de <em>C. verticalis</em> em 10 botões florais de <em>N. amazonum</em>. Observações como essa, nos permitem entender mais sobre a interação inseto/planta e ampliar o conhecimento sobre a relação entre organismos terrestres e aquáticos.</p>Emilly Vieira DrosdoskyEduarda Silva de LimaVinicius Mardegan SangiorgioKarina Dias-Silva
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2024-04-232024-04-235e071e07110.12741/2675-9276.v5.e071Primeiro registro de Ceyxia pseudovillosa Andrade & Tavares, 2009 (Hymenoptera: Chalcididae) no estado do Acre
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<p>Os insetos parasitoides possuem grande importância ecológica e econômica, pois atuam como reguladores de populações de insetos fitófagos, controlando pragas florestais e agrícolas. No entanto, apesar da sua relevância, os parasitoides ainda podem ser considerados como pouco estudados na região Norte do Brasil. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho é registrar pela primeira vez a espécie <em>Ceyxia pseudovillosa</em> Andrade & Tavares, 2009 (Hymenoptera: Chalcididae) no estado do Acre, oriunda de coleta por armadilha Malaise na terra indígena Puyanawa, Mâncio Lima, Acre. Este registro aumenta tanto o conhecimento acerca das espécies de Chalcididae ocorrentes no estado do Acre, bem como o conhecimento acerca da distribuição geográfica dessa espécie no Brasil.</p>Rodrigo Souza SantosDouglas Silva MenezesNiqueli Cunha da Costa SalesVênus de Mel Almeida da Silva
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2024-04-252024-04-255e073e07310.12741/2675-9276.v5.e073Possível uso de ninho de Mischocyttarus ypiranguensis Fonseca, 1926 (Hymenoptera: Vespidae) para camuflagem de mãe-da-lua Ameropterus sp. (Neuroptera: Ascalaphinae: Ululodini)
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<p>A camuflagem é uma estratégia de sobrevivência para muitos insetos. Neste trabalho, o objetivo é apresentar informações sobre a etologia de <em>Ameropterus</em> sp. (Ascalaphinae), em relação a uma possível estratégia de camuflagem em ninho abandonado de vespa social. Observamos um indivíduo de <em>Ameropterus</em> sp. repousado sobre as células de um ninho abandonado da vespa social <em>Mischocyttarus ypiranguensis</em> Fonseca, 1926. O <em>Ameropterus</em> sp. encontrava-se com o corpo e antenas esticadas, assim como as asas sobre o tórax e abdome, o que dificultava a visualização de seu corpo. Além disso, também apresentava coloração e forma similar ao do ninho da vespa social, o que sugere uma possível estratégia de camuflagem. Este comportamento pode ser uma adaptação para dificultar sua visualização, fornecendo proteção contra predadores diurnos. Nossas observações permitem criar a hipótese de que algumas espécies de Ascalaphinae possam utilizar ninhos abandonados de vespas sociais como proteção baseada em camuflagem, mas são necessários mais estudos para melhor avaliação dessa possível condição, pois pode ser também uma situação casual.</p>Eike Daniel Fôlha FerreiraGabriel de Castro JacquesMarcos Magalhães de Souza
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2024-07-252024-07-255e075e07510.12741/2675-9276.v5.e075Nidificação de vespas sociais (Vespidae: Polistinae) em bananeira Musa sp. (Musaceae), no sul do estado de Minas Gerais, Brasil
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<p align="justify">As vespas sociais nidificam em diferentes substratos, mas há poucas informações sobre o uso de bananeiras, plantas de interesse comercial e utilizadas como quebra vento em outras culturas, portanto o objetivo aqui é acrescentar informações sobre a nidificação de vespas sociais em bananeira, <em>Musa</em> spp. (Musaceae) no sul de Minas Gerais. O trabalho foi realizado durante o período de 21 de outubro de 2023 a 28 de fevereiro de 2024, em sete dias de amostragem, com duas horas diárias de campo, em horários variados, o que totalizou 14 horas de trabalho de campo, na área da fazenda escola do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas campus Inconfidentes, município de Inconfidentes. Foram registradas 25 colônias de nove espécies nidificando na bananeira, portanto, essa planta é utilizada como substrato por diferentes espécies de vespídeos, e isso pode beneficiar essa cultura e outras associadas, como o cafeeiro, pois esses insetos sociais são predadores de diferentes pragas que afetam negativamente várias plantas de interesse agrícola.</p>Rogério Henrique CustódioFernando Gonçalves de Aguiar CrispimMarcos Magalhães de Souza
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2024-08-142024-08-145e077e07710.12741/2675-9276.v5.e077Nidificação de vespas sociais (Vespidae) em Coffea arabica L. no sul de Minas Gerais
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<p>Sabe-se que as vespas sociais predam diferentes pragas agrícolas, inclusive do cafezal, porém há poucos estudos que se propuseram a inventariar a fauna de vespídeos em áreas de cultivo de <em>Coffea arabica</em> L., bem como poucas informações das espécies que conseguem nidificar na planta do café. Por isso o objetivo deste trabalho foi inventariar a fauna desses insetos que nidificam nesta planta em áreas de cultivo no sul de Minas Gerais. O estudo foi realizado no período de 06 de abril a 02 de junho de 2024 em cinco propriedades nos municípios de Inconfidentes, Borda da Mata e Jacutinga. Foram registradas 14 colônias de sete espécies, além de seis ninhos abandonados. Estas espécies já foram documentadas em áreas de cultivo de café, mas este estudo comprova a nidificação dessas em plantas da espécie, <em>C. arabica</em>. Conclui-se o presente trabalho apontando-se para o fato de não haver ainda um modelo de manejo capaz de conciliar a manutenção das colônias de vespas sociais na planta do café durante as práticas de poda, colheita do fruto e de aplicação de fitossanitários.</p>Andressa Negri PalandiEike Daniel Fôlha-FerreiraMarcos Magalhães de Souza
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2024-08-272024-08-275e078e07810.12741/2675-9276.v5.e078Is the reuse of abandoned nest material a characteristic of the genus Parachartergus Ihering, 1904 (Vespidae: Polistinae)?
https://entomologybeginners.org/index.php/eb/article/view/e079
<p>The social wasp species of the genus <em>Parachartergus</em> Ihering, 1904 (Vespidae: Polistinae) use plant fibers and saliva to build their nests, although two species are known to reuse material from abandoned nests belonging to other wasps. This paper aims to report the species <em>Parachartegus pseudapicalis</em> Willink, 1959, which has reused material from an abandoned social wasp nest. The record occurred at random, in November 2023, in the Atlantic Forest and Cerrado transition area, in the municipality of Luminárias, southern Minas Gerais, Brazil. The reported behavior is similar to that observed in <em>Parachartegus fraternus</em> (Gribodo, 1892) and <em>Parachartegus colobopterus</em> (Lichtenstein, 1796). This reuse may be frequent in Parachartergus, but further studies are suggested in order to better elucidate this behavior and its evolutionary significance.</p>Jackie Anne Silverio de SouzaDiego Gonçalves dos Santos RenneMarcos Magalhães de SouzaGabriel de Castro Jacques
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2024-08-092024-08-095e079e07910.12741/2675-9276.v5.e079Ocorrência de insetos em frutos de Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville (Fabales: Fabaceae) no bioma Cerrado, em Minas Gerais, Brasil
https://entomologybeginners.org/index.php/eb/article/view/e068
<p>O barbatimão [<em>Stryphnodendron adstringens</em> (Mart.) Coville (Fabales: Fabaceae)] é uma espécie com ampla distribuição no bioma Cerrado e possui importância ecológica, econômica e social. O presente estudo objetivou verificar a ocorrência de insetos associados a frutos de barbatimão. Para tanto, foram coletados em fevereiro de 2019, frutos de barbatimão na localidade de Gonçalves (GNÇ), em Monte Carmelo e no Distrito de Dolearina (DLE), em Estrela do Sul, Minas Gerais. Em cada área foram selecionadas 10 árvores matrizes e coletados 10 frutos em cada árvore, totalizando 100 frutos por área. Em laboratório procederam-se a mensuração da massa e do comprimento de cada fruto coletado. Os frutos foram acondicionados, individualmente, em recipientes plásticos cobertos com tecido do tipo “voil”. Contabilizou-se, quinzenalmente, o número de insetos emergidos dos frutos iniciando no momento da primeira emergência até se verificar a interrupção da emergência dos insetos. A espécie <em>Acanthoscelides gregorioi</em> (Pic, 1931) (Coleoptera: Chrysomelidae) foi encontrada consumindo sementes de <em>S. adstringens</em> apenas na localidade de Monte Carmelo, assim como os himenópteros dos gêneros <em>Chelonus</em> e <em>Pseudophanerotoma</em>. A espécie <em>Cydia tonosticha</em> (Meyrick, 1922) (Lepidoptera: Tortricidae) foi encontrada em ambas as áreas estudadas, e além das sementes, a espécie também se alimenta da polpa dos frutos de barbatimão. Houve diferença significativa entre as médias de peso e comprimento dos frutos coletados. Os maiores valores médios foram encontrados em GNÇ, o que pode ter contribuído para a maior abundância de espécimes de insetos associados a frutos de barbatimão na localidade.</p>Jaqueline da Silva SouzaKarine SchoeningerJardel Boscardin
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2024-06-192024-06-195e068e06810.12741/2675-9276.v5.e068