Levantamento do manejo de pragas aplicado em viveiros florestais no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.12741/2675-9276.v3.e047Palavras-chave:
Controle de pragas, insetos-praga, MIP, monitoramento, produção de mudas, IPM, monitoring, pest control, pest insects, seedling productionResumo
O sucesso de um empreendimento florestal depende, entre outros fatores, da boa qualidade das mudas empregadas nos plantios florestais. Mudas de má qualidade, atacadas por pragas (insetos e ácaros) ou acometidas por doenças, se tornam mais suscetíveis aos fatores bióticos e abióticos no campo. A bibliografia sobre pragas em viveiros florestais muitas vezes não reflete a realidade das diversas regiões do Brasil e suas especificidades. Assim, o presente estudo tem por objetivo levantar aspectos relacionados ao manejo de pragas em dez viveiros florestais no Brasil. Para tanto, foi realizado um levantamento dos viveiros florestais no país, seguida de uma avaliação quali-quantitativa do manejo de pragas. Como instrumento de pesquisa, foi elaborado um questionário pré-estabelecido, do tipo semiaberto, composto por um misto de questões fechadas e abertas. A partir dos dados levantados verificou-se que 80% dos viveiros possuem responsável técnico e inscrição no Registro Nacional de Sementes e Mudas (RENASEM), sendo que 80% dos técnicos são engenheiros florestais ou agrônomos. Dos responsáveis técnicos, 70% dizem não saber reconhecer a praga. Em 40% dos viveiros foi verificado desconhecimento de práticas de monitoramento. Os métodos de controle de pragas mais utilizados são o químico e o biológico. Conclui-se ser necessário o treinamento constante de responsáveis técnicos de viveiros florestais no Brasil, para a correta identificação de pragas e realização de monitoramento, embasando assim, uma tomada de decisão assertiva dos métodos de controles aplicados no manejo integrado de pragas.
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